terça-feira, 7 de maio de 2013

RAÇA: DORPER


Dorper




ORIGEM - Devido ao excesso de produção de ovinos de corte durante os anos de 1930, que não podiam ser consumidos localmente nem exportados devido às suas pobres qualidades de carcaça, tornou-se evidente a necessidade de uma nova raça de ovinos de corte que pudesse produzir uma carcaça de qualidade elevada nas áreas mais secas da África do Sul. Através da importação de carneiros de raças de corte que eram cruzados com ovelhas deslanadas nativas ou mesmo ovelhas da raça Merino, foram feitas várias pesquisas que apesar de obterem uma carcaça de qualidade, perdia-se em adaptabilidade, característica importante para as condições de criação do país. Em 1942, começa a se desenvolver uma nova raça a partir do cruzamento de carneiros Dorset Horn com ovelhas Blackhead Persian, seguindo critérios de seleção específicos para o tipo de animal desejado. Em 1950 durante uma reunião entre criadores e alguns técnicos em ovinocultura, é feita a escolha do nome da nova raça: DORPER, que é a composição das primeiras silabas dos nomes das raças formadoras DORset Horn e PERsian. Nesta mesma reunião, é fundada a Associação de Criadores de Dorper da África do Sul.

ASPECTO GERAL - O ovino Dorper deve ser simétrico e bem proporcionado (balanceado), com temperamento calmo e uma aparência vigorosa. A impressão geral deve ser a de um ovino robusto e bem musculoso. O Dorper foi criado com o único propósito de produzir carne o mais eficientemente possível, sob variadas e mesmo desfavoráveis condições ambientais.CABEÇA A cabeça de forma triangular deve ser forte, longa, com olhos distanciados protegidos por pele grossa. As narinas devem ser bem abertas, boca forte, maxilares fortes e bem posicionados. A testa não deve ser côncava. O chanfro semi convexo é o ideal, evidenciando-se a presença de rugas nos machos. As orelhas devem ser de tamanho mediano implantadas horizontalmente e o pavilhão voltado para a frente. A cabeça deve ser coberta por pelos curtos e negros. O selo nasal, lábios e pálpebras devem ser pretos. Os machos podem ser mochos ou aspados, sendo que os chifres grandes e pesados são indesejáveis.



PESCOÇO E QUARTO DIANTEIRO
 - O pescoço deve ser de comprimento médio, largo, bem inserido no quarto dianteiro. As paletas devem ser largas e musculosas, paralelas entre si e bem ligadas ao corpo. Um peito moderadamente largo, profundo e ligeiramente proeminente em relação as paletas é o ideal. Os membros anteriores devem ter boa constituição, bem posicionados em relação ao corpo, com bons aprumos e quartelas com adequada inclinação.


TRONCO
 (BARRIL)- O tronco deve ser longo, profundo e largo, com costelas bem arqueadas e lombo largo e volumoso. A linha dorso-lombar deve ser longa e plana, admitindo-se ligeira depressão atrás das paletas.


QUARTO TRASEIRO - Deve ser musculoso, com entrepernas largos e profundos. A garupa deve ser larga e longa. Os membros traseiros devem ser fortes, bem aprumados e distanciados entre si.

DISTRIBUIÇÃO DE GORDURA -Uma fina camada de gordura distribuída uniformemente sobre a carcaça e entre fibras musculares é o desejado. Demasiado acúmulo de gordura localizada em qualquer parte do corpo é considerado defeito.

PADRÃO DE COR - Ovino branco com a cabeça preta e com 100% de pigmentação no ânus, na vulva e nos cascos. Considerando uma linha imaginária (linha baixa) que passa abaixo dos joelhos, da linha ventral e dos jarretes, admitem-se manchas cuja soma não ultrapasse 10 cm de diâmetro, bem como manchas de 10 x 20 cm no prepúcio ou vulva e períneo. O quarto dianteiro pode ser negro ou com manchas pretas desde que não ultrapasse a linha imaginaria que passa atrás da paleta e o peito para além deste mesmo ponto. Na área do joelho admite-se mancha de até 10 cm, desde que não esteja conectada ao capuz (cor preta que cobre a cabeça, pescoço e paletas). Manchas ou mais de duas pintas (tamanho de 02 mm) pretas acima da linha baixa e após a linha da paleta não são admitidas. A cor branca na cabeça é permitida desde que a mesma não separe completamente a cor preta em duas partes, admitindo-se até 49% de branco somando-se as duas orelhas.

PELO E Là- Quanto a cobertura do corpo a raça é classificada como semi-lanada. Na parte superior do corpo apresenta uma mescla de pelo e lã, enquanto na região ventral e membros predominam pelos curtos, lisos e macios.

APTIDÕES -

- Produção de carne;
- Adaptabilidade;
- Boa Habilidade Materna;
- Maturidade Sexual: o primeiro cio manifesta-se a partir dos 06 meses de idade;
- Prolificidade: o número de cordeiros nascidos por ovelha parida tem variado de 1,1 a 1,7;
- Fertilidade: a taxa varia de 75% a 97%;
- Peso vivo: é de rápido crescimento, atingindo em média na idade adulta peso vivo de 70kg para fêmeas e 110kg para machos;
- Pele: grande aceitabilidade pela indústria.

DEFEITOS ELIMINATÓRIOS

- Animais extremamente grandes ou extremamente pequenos;
Defeitos de aprumos e/ou de constituição (cifose, lordose ou escoliose) que prejudiquem a funcionalidade ou a produção;
- Constituição débil;
- Pouca massa muscular;
- Prognatismo e/ou retroagnatismo;
- Criptorquidismo, monorquidismo, hipoplasia testicular, acentuada assimetria testicular, bolsa escrotal bipartida (acima de 1,5 cm);
- Acentuada depressão na linha dorso-lombar;
- Olho azul (total ou manchado);
- Excesso de marrom em volta dos olhos ou nas áreas de cor preta;
- Pelos grossos e duros na região do pescoço;
- Excesso de lã por todo o corpo;
- Macho que a partir dos 08 meses apresente a linha média horizontal dos testículos abaixo da linha dos jarretes. 







terça-feira, 16 de abril de 2013

KIT DE ORDENHA DA EMBRAPA: PRODUÇÃO DE LEITE COM QUALIDADE


Estudos desenvolvidos pela Embrapa Gado de Leite mostram que a utilização adequada do kit pode reduzir o índice de contagem bacteriana entre 40% e 85%


A Instrução Normativa Nº51 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) estabelece os parâmetros para a produção de leite com qualidade. Neste contexto, a médica veterinária da Embrapa Rondônia, Fernanda Ferreira, enfatiza a importância da ordenha de qualidade com o cuidado adequado para o controle da mastite e para evitar os principais pontos de contaminação do leite. “O kit Embrapa de ordenha manual, uma tecnologia desenvolvida pela Embrapa Gado de Leite, em Juiz de Fora, é uma alternativa aos pequenos produtores para produzir leite de qualidade”, diz.
A utilização do kit pode auxiliar na redução dos casos de mastite na propriedade. “A contagem bacteriana costuma ser alta na ordenha manual por causa da adoção de procedimentos incorretos, sem a adequada higiene dos tetos da vaca e também dos utensílios utilizados e das mãos dos ordenhadores”, explica Fernanda.
Estudos desenvolvidos pela Embrapa Gado de Leite mostram que a utilização adequada do kit pode reduzir o índice de contagem bacteriana entre 40% e 85%. Ele pode ser comprado em lojas agropecuárias num valor em torno de R$ 150, com uma manutenção mensal de R$ 15.

Fonte: embrapa

VIII CONGRESO LATINOAMERICANO DE ESPECIALISTAS EN PEQUEÑOS RUMIANTES Y CAMÉLIDOS SUDAMERICANOS






VIII CONGRESO LATINOAMERICANO DE ESPECIALISTAS EN PEQUEÑOS RUMIANTES Y CAMÉLIDOS SUDAMERICANOS realizar-se-á na Universidade Católica Dom Bosco em Campo Grande, MS, nos dias 16 a 18 de maio de 2013, com o intuito de troca de experiências e informações científicas entre especialistas em pequenos ruminantes e camelídeos, dentro da América Latina, no sentido de fomentar um crescimento destas espécies animais, de importância econômica marcante nesta região.
A Asociación Latinoamericana de Especialistas en Pequeños Rumiantes y Camélidos Sudamericanos (ALEPRYCS) foi criada em Montevidéo, Uruguai, em 1999. Suas ações envolvem a participação de alguns dos grupos de investigação membros da ALEPRYCS na Red CYTED XIX.D, a criação da Red Electrónica de Discusión ALEPRYCS, a organização de eventos latino-americanos da especialidade no Uruguai (Montevidéo – 1999), no México (Merida – 2001), no Chile (Viña del Mar – 2003), no Brasil (Curitiba – 2005; Gramado – 2006), na Argentina (Mendoza – 2007) e no Peru (Huancavelica – 2011) e a organização de eventos regionais da especialidade no Uruguai (1999), na Argentina (2000) e no Brasil (2005).
Os países membros são Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico, Uruguai, Venezuela.
No último evento, em Huancavelica – Peru decidiu-se pela realização do próximo evento no Brasil, ano de 2013. Como já havia sido anteriormente realizado em Curitiba, com outro evento de menor porte no Rio Grande do Sul, optou-se por outra região do país. O Centro-Oeste vem apresentando crescimento na criação de ovinos já há alguns anos e, hoje, tem projetos de implementação de caprinocultura com fins comerciais.

Acesse o site: http://cloud.cnpgc.embrapa.br/clprcs2013/

terça-feira, 19 de março de 2013

Programa Nacional de Sanidade dos Caprinos e Ovinos - PNSCO





Evoluindo de criações voltadas para a subsistência, hoje a expansão do agronegócio da caprinovinocultura está transformando o cenário produtivo no Brasil. O mercado vem crescendo rapidamente, exigindo uma maior preocupação com aspectos sanitários. A produção de caprinos e ovinos deve ser fundamentada em sistemas de exploração que possam garantir melhores condições sanitárias para estes animais, através de medidas de biosegurança e de exames diagnósticos confiáveis e acessíveis.
Através da Instrução Normativa Nº 87 da Secretaria de Defesa Agropecuária, de 10 de dezembro de 2004, foi aprovado o Regulamento Técnico do PNSCO. O controle e erradicação das doenças de caprinos e ovinos, por meio de ações sanitárias e de vigilância epidemiológica definidas pelo DDA e executadas pelos serviços oficiais e médicos veterinários cadastrados, estão entre os objetivos do Programa.
Dentre as estratégias de atuação, serão destacadas: o cadastro de estabelecimentos, o controle de trânsito de animais, a certificação de estabelecimentos, o cadastramento de Médicos Veterinários do setor privado e o credenciamento de laboratórios para realização de exames diagnósticos das doenças de controle oficial.
Atualmente, o PNSCO encontra-se em fase de estruturação. Foi formado um Comitê Técnico Científico, composto de profissionais dos diversos setores da caprino e ovinocultura, com o objetivo de dar suporte técnico as decisões do Programa. As propostas sanitárias estão em fase de conclusão e estão sendo disponibilizadas por meio de Consulta Pública, de maneira a permitir a participação de todos setores interessados.
· Legislação em consulta pública.
· Responsáveis do PNSCO nos Estados;
· Doenças contempladas inicialmente em ações do PNSCO;
· Apresentação da proposta sanitária (slides).
Composição do Comitê Técnico Científico do PNSCO:
· Dr. Elmiro Rosendo do Nascimento - Universidade Federal Fluminense;
· Dr. Fernando Ferreira - Universidade de São Paulo;
· Dr. Francisco Selmo F. Alves - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária;
· Dr. Gesseraldo José G. de Souza - Delegacia Federal de Agricultura do Estado da Paraíba;
· Dra. Isabel Cristine Silveira de Oliveira - Departamento de Defesa Animal - MAPA;
· Dr. Luiz Alberto Oliveira Ribeiro - Universidade Federal do Rio Grande do Sul;
· Dr. Marcelo de Andrade Mota - Departamento de Defesa Animal - MAPA;
· Dr. Otavio Diniz - Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo;
· Dr. Roberto Soares de Castro - Universidade Federal Rural de Pernambuco.
Responsável pelo PNSCO
Dr. Marcelo de Andrade Mota
Endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco D, anexo A, sala 334.
CEP: 70.043-900 Brasília - DF
Tel: +55 (61) 218-2735
Fax: +55 (61) 224-4180
E-mail: 
pnsco@agricultura.gov.br
Clique aqui e  veja também a  Instrução normativa nº 20, de 15 de agosto 2005 -Procedimentos Para Operacionalização do Cadastro Sanitário de Estabelecimentos de Criação de Caprinos e Ovinos


Fonte: www.agricultura.gov.br

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Quanto vale o nosso cordeiro?






A partir da excelente pergunta de nosso amigo Luiz e sua “provocação” para discutirmos o posicionamento de nosso produto, ovino, diante da demanda eminente de alimentos para os próximos 40 anos. Mas antes acho que cabe outra pergunta: “Quanto vale um cordeiro hoje?”. Temos uma demanda enorme por carne de cordeiro, seja Dorper ou de qualquer outra raça e nós não conseguimos supri-la e muito pouco ampliar a nossa produção. O Zebu que você muito bem usou como trampolim para essas perguntas, se posicionou anos atrás como raça mãe do rebanho bovino nacional e hoje a associação é uma potencia e as raças Zebuínas responsáveis por mais de 80% das matrizes de campo no país.


Comparando o potencial produtivo, por área,  dos bovinos com os ovinos e utilizando o gancho da escassez de alimentos, aumento da população e diminuição (ou estagnação) das áreas de agricultura e principalmente da pecuária, temos diante de nossos olhos uma oportunidade ímpar para os ovinos. Nossa cadeia é curta de nove a doze meses temos um ciclo completo de produção (estação de monta, gestação e abate). Já os bovinos, em condições normais são 4 anos de ciclo.




Costumo brincar nos comparativos que faço: Se inseminamos uma vaca e uma ovelha no mesmo dia, e ambas emprenharem, no dia que o bezerro nascer, poderemos comer o cordeiro para comemorar. Agora falando sério, com um ciclo médio de 10 meses (ovinos) X 48 meses (bovinos), teremos ao final de um ciclo do boi gordo 4,8 ciclos de cordeiros. Um boi gordo precisará de 1 ha a sua disposição para ser abatido com 16@, enquanto na mesma área podemos terminar 12 cordeiros ou mais por ciclo.

Ou seja, ao final dos 4,8 ciclos são 57,6 cordeiros de aproximadamente 20 Kg de carcaça limpa, que são 1152 Kg de carne na mesma área e no mesmo período que produzimos 240 Kg de carne bovina. Com os preços médios de São Paulo hoje: Um boi gordo de 16@ vale R$ 1536,00 (R$96,00/@ Araçatuba-SP em 22/01), já o cordeiro vale em média a R$ 10,00/Kg ( FZEA/ESALQ , 22/01) o que renderia R$ 11520,00 no mesmo período e na mesma área. Fiz umas contas rápidas que podem sofrer variações de acordo com a região ou com o sistema de produção, mas com certeza não fugirão muito disso. Isso também sem considerar na ovinocultura o uso de tecnologias que podem nos tornar muito mais eficiente, nos ciclos de produção, na reprodução, taxa de lotação, terminação, etc. Ou seja, esses números ainda têm muito para melhorar.


Melhor momento e melhores perspectivas que essas para irmos para o campo produzir carne de cordeiro, não há. Temos 200 milhões de habitantes que consomem 140 mil ton. de cordeiro por ano, disso 60% é de origem importada, não produzimos e não ganhamos por isso e tem alguém ganhando em nosso lugar. 

É hora de partir para o campo produzir e mostrar quanto vale o nosso cordeiro!

Fonte:http://www.altagenetics.com.br/novo/noticias/Ler.aspx?nID=1078

Parasitas de Ovinos estão mais resistentes à vermífugos.



A verminose, principal doença que afeta a ovinocultura no Estado de São Paulo, está cada vez mais difícil de ser controlada. Com a falta de monitoramento através de exames periódicos e com vermifugações aleatórias há uma maior tendência ao aparecimento de vermes resistentes aos produtos químicos para seu combate.
A pesquisadora do Instituto de Zootecnia de Nova Odessa, Cecília José Veríssimo, alerta aos criadores sobre a importância de exames de fezes preventivos para se obter um diagnóstico preciso e combater o problema com o medicamento correto e eficaz. Através do exame de fezes realizado antes e uma semana depois da vermifugação, o produtor terá condições de monitorar a resistência do verme e, a partir daí, aplicar o vermífugo mais eficiente à sua propriedade.
Com o resultado do exame poderá saber o grau da infecção e os tipos de vermes que estão parasitando os ovinos e, assim, utilizar o produto químico específico para o controle dos parasitas que infestam o rebanho. Além da monitorização da verminose através de exames de fezes, medidas de manejo dos animais e da pastagem também ajudam a controlar os parasitos no meio ambiente.
A pesquisadora do IZ cita como medida preventiva a ser utilizada pelo criador a rotação dos animais em piquetes, onde poderão permanecer no máximo 12 dias em cada piquete, deixando-o pelo menos 35 dias em descanso. O pastejo integrado ou alternado com bovinos adultos, até mesmo com eqüinos, e a rotação pasto-cultura são outros procedimentos indicados.
As fêmeas devem ser vermifugadas pelo menos 30 dias antes da parição. Logo após o parto poderão ser confinadas junto com as crias, durante o período da lactação, cerca de 60 dias. Os cordeiros também ficam confinados, antes e após o desmame, sendo progressivamente soltos nos pastos com a idade de seis meses. As ovelhas em lactação e os cordeiros desmamados, considerados categorias mais suscetíveis à verminose, deverão ter atenção especial.

Parasitose

Os vermes mais patogênicos que causam maior mortalidade nos rebanhos pertencem aos gêneros Haemonchus e Trichostrongylus. Os parasitos se alimentam de sangue causando a anemia. Os animais ficam com as mucosas pálidas como se estivessem sem sangue. A falta de hemácias –células sangüíneas que dão cor vermelha ao sangue e são as responsáveis por carregar o oxigênio e o gás carbônico por todo o organismo-, leva à falência vários órgãos vitais acarretando rapidamente a morte do animal.
Outro sintoma que aparece em conseqüência à parasitose é o edema submandibular, um inchaço que aparece na mandíbula inferior, vulgarmente conhecido como "papeira".
Essas espécies de helmintos localizam-se, preferencialmente, no abomaso –o último dos quatro estômagos do ruminante-, e podem adquirir, em pouco tempo, resistência aos anti-helmínticos. É por esse motivo que deve haver um acompanhamento através de exames rotineiros de fezes para saber a eficácia do vermífugo que está sendo utilizado na propriedade.
O Instituto de Zootecnia, através do Laboratório de Ambiência Animal, além de outras instituições de ensino e pesquisa na área Veterinária, realiza o exame de fezes com um custo pequeno e gerando muitos benefícios ao produtor.
Exames no rebanho

O proprietário deverá realizar a coleta das fezes no dia da vermifugação e sete dias após a dosagem, além de monitoramento mensal ou bimensal. A pesquisadora Cecília orienta para os seguintes procedimentos:
  • coletar as fezes em 10% a 20% de animais de cada categoria do rebanho (jovens e adultos), dando preferência para coletar dos mais magros e de pior aparência;
  • coletar diretamente do ânus do animal, com um saco plástico, vestindo-o como uma luva;
  • fechar e identificar o saquinho com o número ou nome do animal, ou ainda com o lote ou categoria pertencente;
  • encaminhar para o laboratório, no mesmo dia, acondicionado em isopor com gelo. Para evitar o contato direto das fezes com o gelo coloque uma folha de jornal entre eles;
  • lacrar o isopor e identificar o proprietário dos animais com o nome, endereço e telefone para contato, além de incluir as informações sobre a última data de vermifugação e o nome do produto utilizado;


    Assessoria de Imprensa – Lisley de Cássia Silvério – Fone 466.9434


    Maiores informações no Laboratório de Ambiência Animal do IZ, com a pesquisadora Cecília José Veríssimo, na rua Heitor Penteado, Nº 56, centro, Nova Odessa. Os telefones para contato direto são (019) 466-9427 ou 466-9431.

domingo, 27 de janeiro de 2013

Crescimento da Ovinocultura.





Finalmente vejo um crescimento concreto na ovinocultura brasileira, cortes de cordeiros nos supermercados da Grande Vitória no ES não provenientes do Uruguay ou outro pais, e sim de uma empresa nacional.